Carne de rã e intolerância à frutose

Além de exótica, nutritiva e saborosa, a carne de rã possui inigualáveis propriedades medicinais que a transformaram em um verdadeiro arsenal terapêutico que precisa ser difundido entre os consumidores.

1) A carne de rã possui todos os aminoácidos essenciais para o ser humano. O homem não sintetiza 10 aminoácidos e precisa consumi-los para viver. A carne de rã possui esses aminoácidos e é ideal para atletas que precisam ganhar e manter a musculação. Por ser uma proteína de alto valor biológico, é excelente para a recuperação de doentes diminuindo o período de convalescença, pois aumenta a resistência corporal.

2) Não possui gordura intercelular. Toda a gordura da rã praticamente se localiza no abdomen, diferente dos mamíferos onde a localização da gordura é também entre as células. Assim, a carne de rã possui baixíssimos níveis de colesterol e, comparado com a carne de boi possui 20 vezes menos gordura.

3) Possui alta digestibilidade (mais de 97%). Come-se menos e alimenta-se mais.

4) Não causa alergias. Indicada para pessoas com problemas alérgicos alimentares.

5) Uma grande vantagem da carne de rã é o seu valor nutricional. Cada 100 gramas da carne possuem 69 calorias e 0,45% de gordura. Por isso, é cada vez mais procurada por adeptos da vida saudável. - Muitos médicos estão indicando a carne de rã para o combate à intolerância alimentar

É apta para intolerância à frutose e outras alergias, inclusive reduzindo os níveis de intolerância.

De: Nutrição em Pauta, retiramos o resumo do seguinte artigo: Aplicação Terapêutica da Carne de Rã.

A carne de rã tem sido consumida há muitos anos como um alimento alternativo e sofisticado e consumo tem aumentado ao longo dos últimos anos, devido não somente ao seu paladar, mas por suas características nutricionais. Suas principais formas de comercialização são “rãs inteiras”, resfriadas ou congeladas, e “coxa congelada” a qual apresenta maior aceitação por parte do consumidor. O dorso apresenta baixo valor comercial, sendo destinado então à obtenção de carne mecanicamente separada e é usada como matéria-prima para a fabricação de produtos como nuggets, patê, salsicha, filé, lingüiça, entre outros. A carne de rã tem sido recomendada para o tratamento de doenças do trato gastrointestinal, alergias e para dietas de restrição a sódio, lipídios e calorias. O perfil aminoacídico desta carne apresenta escore químico superior a 1,0 e não possui limitações em aminoácidos essenciais. A carne de rã sem osso quando comparada a outras fontes protéicas mostrou maior teor protéico e um potencial alergênico intermediário ao leite e a carne bovina. Com relação à biodisponibilidade de ferro, ressalta-se que esta possa ser semelhante ao sulfato ferroso (24ppm) apenas na carne sem osso, enquanto que na carne com osso ou mecanicamente separada a quantidade de cálcio é elevada interferindo na biodisponibilidade do ferro. As carnes, de uma forma geral, não são consideradas fontes alimentares primárias de cálcio, mas alguns poucos estudos realizados com carnes de rã têm relatado a presença de elevados teores de cálcio nesses alimentos e sua biodisponibilidade é semelhante ao cálcio presente em leite e derivados (20% a 30%), sugerindo que esta possa ser indicada como uma alternativa alimentar no combate da carência deste mineral e também na prevenção da osteoporose, hipertensão arterial, câncer de cólon e outras patologias.

Pode ser feito frita, strogonof, grelhada. Em geral como se faz com frango.