Glicose e Dextrose

Glicose é dextrose! E por que usar?

A glicose é muitas vezes identificada como "dextrose". Uma das razões é porque muitas farmacopeias nacionais utilizam "dextrose" como identificador para o composto de glicose. É por isso que a glicose administrada por via intravenosa em um hospital é rotulada como dextrose. Outra razão para a diferente terminologia é percebida nas vantagens de marketing.

Podemos comprar a dextrose que é a glicose em pó. O uso dela deve ser comedido. Atletas usam dextrose para atividades de alto impacto e portanto vão gastar esse nível glicêmico.

Por que temos que tomar cuidado? Normalmente quando acordamos, o nosso índice glicêmico está por volta de 80 a 90. Basta verificarem nos exames de sangue. Depois que nos alimentamos, a glicemia sobe para aproximadamente 140. Gastamos as energias durante o dia e esse índice vai baixando. Então o corpo trabalha com um equilíbrio de sobe e desce. Quando uma pessoa tem intolerância à frutose, ao ingeri-la, o fígado não faz a gluconeogênese que é transformar essa frutose em glicose. Daí ocorre vários problemas no metabolismo, especialmente a hipoglicemia que é a queda do índice de glicose. Se nesse momento tomar dextrose, essa glicose que poderia estar até em 70, poderá subir até 150 e melhorar a disposição do indivíduo.

Incorpore-se a isso outro fator: a hipoglicemia reativa. O corpo é inteligente e, quando percebe que se ingeriu glicose em excesso, o pâncreas pode produzir mais insulina e causar uma reação hipoglicêmica que não tem a ver com a intolerância à frutose. E o pâncreas é muito, muito limitado. Ele se confunde e pode também falir.

O problema é: quanto de dextrose se consumir para que não passe de 190 ou 200. Por isso o uso da dextrose deve ser cauteloso.

Quais os problemas que isso implicaria? Quando exageramos no uso da dextrose e ultrapassamos a marca dos 190 corriqueiramente, vamos fazer com que nosso pâncreas produza insulina pra quebrar essa glicose em excesso. Não somos atletas de alto impacto. E o pâncreas pode se esgotar e parar de funcionar. Daí teremos 2 problemas: precisamos da glicose e não poderemos elevar a glicose. Se o pâncreas não funcionar, teremos que baixar a glicose com: INSULINA.

Ou seja, além da intolerância, podemos desenvolver diabetes. Um dos exames usados pra medir os picos de glicose de um período é o exame de sangue frutosamina.

Quanto a tirar medida da glicose com aparelhos caseiros, as pessoas com IF (Intolerância à Frutose) devem fazê-lo somente na ponta do dedo pois a medida para hipoglicemia é mais precisa. Para os diabéticos é possível fazer em outras partes do corpo.

O ideal seria medir a glicose antes e depois de consumir esse tipo de carboidrato. Já a maltodextrina que é um polímero de glicose é mais segura por ter liberação lenta. É de lenta absorção. Demora a subir e dá energia com mais segurança.